Envasadas, as pimentas estão entre os principais condimentos garimpados. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
Para temperar e curar males, as ervas são preciosidades no entorno de São José. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
Grãos de qualidade podem ser encontrados diariamente. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Para temperar e curar males, as ervas são preciosidades no entorno de São José. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press
Grãos de qualidade podem ser encontrados diariamente. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
O som de muitas vozes e aguçados por vários cheiros simultaneamente, é possível encontrar preciosidades nos empórios públicos e desafiar a curiosidade em manipular cada um deles em suas mais variadas funções. Numa rota por três grandes mercados públicos do Recife, encontramos além de dendê, amaranto e muitas pimentas, uma casta da sociedade que mantém à flor da pele o costume das compras nos grandes centros de venda pública.
A palavra mercado no contexto atual representa uma linguagem econômica e cultural numa estrutura que nunca mudou e a gastronomia também é um aspecto importante nessa pirâmide. O papel de negociar e abastecer as despensas ainda está em cena no quadro das escolhas, que hoje - em pleno século dos empórios e grandes redes de supermercados - ainda permanecem em alta. “A gastronomia dentro dos mercados, seja dos insumos ou até nos bares e restaurantes, justifica o encontro entre comer e beber”, pontua a gastrônoma Ana Cláudia Frazão, autora da série Comedoria Popular.
A palavra mercado no contexto atual representa uma linguagem econômica e cultural numa estrutura que nunca mudou e a gastronomia também é um aspecto importante nessa pirâmide. O papel de negociar e abastecer as despensas ainda está em cena no quadro das escolhas, que hoje - em pleno século dos empórios e grandes redes de supermercados - ainda permanecem em alta. “A gastronomia dentro dos mercados, seja dos insumos ou até nos bares e restaurantes, justifica o encontro entre comer e beber”, pontua a gastrônoma Ana Cláudia Frazão, autora da série Comedoria Popular.
Observar quem frequenta os ambientes internos e os anexos dos mercados é descobrir a paixão pelas especiarias, condimentos, pescados, ervas e tantas outras pérolas reunidas há séculos. E com tanta riqueza, do que reclamariam os recifenses? São cinco os principais, além dos coadjuvantes que também são responsáveis pelo comércio intenso de frutas, verduras, peixes, diversos temperos e claro, artesanatos. “É possível encontrar nos mercados peixes, lagosta e polvo frescos”, explica Verônica Monte, produtora cultural que não abre mão das compras na unidade da Madalena. “Encontro os melhores pescados no box de Verônica, minha chará”, sugere.
No bairro de São José, o polo é um dos mais visitados da cidade. Com seus 548 boxes, o Mercado de São José é um verdadeiro cartão de visita para quem chega e leva um pedacinho do Recife na sacola. “Vendo ervas no mercado há mas de trinta anos e nunca vi a procura por elas decair. Nos centros públicos não existe classe social, todos compram, todos saem satisfeitos”, garante Conceição Tavares, a Ceça das ervas, presidente do Sindicato dos Comerciantes e Locatários dos Mercados Públicos de Olinda, Recife e Jaboatão.
No bairro de São José, o polo é um dos mais visitados da cidade. Com seus 548 boxes, o Mercado de São José é um verdadeiro cartão de visita para quem chega e leva um pedacinho do Recife na sacola. “Vendo ervas no mercado há mas de trinta anos e nunca vi a procura por elas decair. Nos centros públicos não existe classe social, todos compram, todos saem satisfeitos”, garante Conceição Tavares, a Ceça das ervas, presidente do Sindicato dos Comerciantes e Locatários dos Mercados Públicos de Olinda, Recife e Jaboatão.
Além do perfume de cravo, pimenta malagueta, semente de coentro, anis estrelados e canela, o entorno dos mercados abriga boxes que dispõem de verduras e frutas coloridas, com o frescor visível pelo brilho das cascas. No tour, encontramos dendê sendo retirado da casca e embalado em redes amarelas, e não demorou para ser vendido. Cada punhado por R$ 1. E por falar em custo, os compradores garantem que dá pra encher o carrinho, aliás as sacolas, sem nenhum sacrifício. “Gosto de consumir do queijo de coalho, queijo manteiga, sarapatel até o frango orgânico, que está numa fase muito boa por sinal. Não posso deixar de mencionar os tomates. Encontro os melhores nos mercados, rendem um excelente molho para massas”, dá a dica a empresária e gastrônoma Romy de Góes. “O preço às vezes é bastante parecido com os de supermercado, mas a qualidade e o bom atendimento são os principais pontos positivos”. (Amanda Ferreira)
Fonte: Blog Gastrô Prazer além da mesa/Diário de Pernambuco
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